Quando se inicia uma sociedade, as perspectivas são as melhores e o pressuposto é que vai dar tudo certo. Porém, nesse meio tempo, muitas coisas podem mudar. Visto como: opiniões, objetivos e metas a serem alcançadas.
A dissolução de sociedade pode ser comparada com a complexidade de um divórcio. Principalmente quando se trata de uma média ou grande organização. Então confira a seguir quais são os principais desafios, compreenda o processo da dissolução de sociedade e como minimizar os impactos negativos dessa ação.
1 – Principais desafios da dissolução de sociedade para médias e grandes empresas
Os principais desafios estão relacionados a longa duração do processo. Isso porque, o processo de dissolução de sociedade é muito complexo, pois existe uma insegurança de patrimônio muito grande. Durante o processo, não é possível saber ao certo o que será concluído e como os bens vão ser divididos. Dessa forma, além de correr o risco de prejudicar a empresa, o processo poderá levar anos, gerando despesas e contratempos para os sócios em questão.
Para melhor compreender, por se tratar de um assunto muito minucioso, o que leva anos para ser concluído, os gastos poderão ser exorbitantes, resultando em uma ação inviável. Muitos casos levam até 10 anos para serem finalizados.
Em muitos cenários, a própria imobilidade da empresa fica por conta da discussão judicial. Todavia, é comum encontrar empresas que não resistem a esse processo e acabam falindo.
1.1 Soluções para dissolução de sociedade com o menor impacto possível
Existem algumas soluções para minimizar os impactos de uma ação de dissolução de sociedade, a principal delas é realizar uma arbitragem técnica pericial. Se essa perícia for feita no início da ação, é ainda melhor, pois fornecerá dados para os sócios obter uma visão mais ampla, ajudando assim nas tomadas de decisões.
Para as empresas de médio e grande porte, para que haja uma dissolução coerente, a solução, em paralelo a perícia, pode ser um administrador independente.
1.2 Uma arbitragem técnica no início do processo pode anteceder este tempo
A Arbitragem é uma forma de solucionar conflitos referentes a direitos patrimoniais e disponíveis. Esse processo é realizado por um perito técnico, o qual poderá ser um especialista na questão controvertida ou na sentença arbitral.
O princípio da imparcialidade do árbitro, refere-se à parcialidade de qualquer julgador no âmbito do processo estatal, seja no âmbito do processo arbitral, fazendo com que o processo seja inidôneo. Portanto, de forma mais clara e objetiva, não poderá haver justiça.
As vantagens da arbitragem estão na rapidez para solucionar o conflito, especialização na matéria controvertida ou no contrato entre as partes, irrecorribilidade da sentença não passível de recursos e confidencialidade ao sigilo profissional.
1.3 A perícia consegue desenhar um cenário realista e amplo, para mostrar qual é a otimização do resultado daquilo que os sócios pretendem
A perícia é fundamental durante esse processo. Aqui na Compliance Perícias, por exemplo, nossos peritos conseguem elaborar um laudo técnico completo. Este laudo é rico em argumentações e detalhes técnicos, com o objetivo de desenhar um cenário realista e amplo, minimizando riscos de decisões baseadas em emoções ou achismos e possibilitando decisões baseadas em fatos, dados e mensurações técnicas.
1.4 Avaliação do negócio no início da ação, com uma atuação de um perito consultor
A perícia contábil atua com a função de compreender todo o contexto, para esclarecer de forma precisa todos os fatos, assim como o número final. Ainda no início da ação, o perito realiza as competências, como:
- Criar um cenário realista sobre a situação;
- Realizar pesquisas e exames;
- Além de realizar as técnicas contábeis aplicáveis à perícia.
Podemos dizer que com base nessas diretrizes é possível gerar benefícios para todas as partes, principalmente se for realizada no início da ação.
1.5 Adquirir um administrador independente para a empresa
Uma solução que pode ser realizada em paralelo a perícia é ter um administrador independente. Isso porque, ele realizará uma administração mais imparcial, contribuindo para minimizar os impactos da dissolução de sociedade na empresa.